Veja como fecharam os mercados no Brasil, Estados Unidos e Europa, além das movimentações nas cotações de petróleo e commodities agrícolas. Bovespa avança, dólar cai e mercados dos EUA e Europa fecham em alta.
Mercados Globais: Bovespa em Alta, Queda do Dólar e Expectativas de Corte de Juros nos EUA e Europa
Nesta quarta-feira, os mercados financeiros globais registraram movimentos significativos, refletindo tanto os acontecimentos locais quanto as expectativas econômicas globais. No Brasil, o índice Bovespa fechou em alta, enquanto o dólar caiu significativamente. Nos Estados Unidos e na Europa, os mercados também encerraram o dia em alta, impulsionados por expectativas de cortes nas taxas de juros.
Bovespa em Alta
O Ibovespa avançou, fechando na máxima em seis semanas, sustentado pela alta de 2% nas ações da Vale (VALE3) e um cenário externo favorável para ativos de risco, devido ao declínio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. O índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa (IBOV), encerrou o dia com um acréscimo de 0,7%, atingindo 125.661,89 pontos, com um volume financeiro de 21,6 bilhões de reais.
Queda do Dólar
No mercado cambial, o dólar teve uma forte queda, encerrando abaixo de R$ 5,60. A ausência de ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central e à política monetária vigente criou um ambiente de alívio para o real. O dólar à vista (BRBY) fechou cotado a R$ 5,5693 na venda, uma queda de 1,72%. Esta foi a maior queda percentual em um único dia desde 6 de janeiro de 2023, início do governo Lula.
Taxas de Juros
As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DI) também registraram fortes baixas, refletindo a expectativa de manutenção da taxa Selic em 10,50% este mês, após o presidente Lula evitar novos ataques ao Banco Central e reiterar o compromisso com a responsabilidade fiscal. Veja o fechamento das taxas dos principais contratos de DI:
| Mês | Ticker | Taxa (% a.a.) | Ajuste anterior (% a.a.) | Variação (p.p.) |
|---|---|---|---|---|
| JAN/25 | DIJF25 | 10,695 | 10,782 | -0,087 |
| JAN/26 | DIJF26 | 11,525 | 11,702 | -0,177 |
| JAN/27 | DIJF27 | 11,84 | 12,017 | -0,177 |
| JAN/28 | DIJF28 | 12,08 | 12,237 | -0,157 |
| JAN/29 | DIJF29 | 12,205 | 12,369 | -0,164 |
| JAN/31 | DIJF31 | 12,3 | 12,457 | -0,157 |
| JAN/33 | DIJF33 | 12,29 | 12,452 | -0,162 |
Mercados dos EUA
Nos Estados Unidos, os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em máximas recordes, impulsionados por dados econômicos que aumentaram as expectativas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve em setembro. O Dow Jones (DJI) teve uma variação negativa de 0,06%, fechando a 39.308,00 pontos. O S&P 500 (SPX) subiu 0,51%, para 5.537,02 pontos, enquanto o índice de tecnologia Nasdaq (IXIC) ganhou 0,88%, fechando a 18.188,30 pontos.
Mercados Europeus
Na Europa, as ações subiram com expectativas firmes de cortes de juros pelo Federal Reserve, além de investidores focados nas eleições na França e no Reino Unido. O índice pan-europeu STOXX 600 (SXXP) fechou em alta de 0,74%, a 514,67 pontos, registrando a segunda sessão de alta nas últimas sete.
Preços do Petróleo
Os preços do petróleo subiram cerca de 1%, após uma queda maior que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA. O Brent (BRN1!) subiu 1,10 dólar, ou 1,3%, para 87,34 dólares por barril. O West Texas Intermediate (WTI) dos EUA (CL1!) subiu 1,07 dólar, ou 1,3%, para 83,88 dólares por barril.
Commodities Agrícolas
Nos mercados agrícolas, a soja novembro na CBOT (SX24) terminou em alta de 8,50 centavos, a 11,2150 dólares por bushel. O milho de dezembro (CZ24) caiu 1,75 centavos, fechando a 4,1950 dólares por bushel. O trigo de setembro (WU24) caiu 7 centavos, para 5,74 dólares por bushel.
Café e Açúcar
O café arábica de setembro (KC2!) caiu 3,1 centavos, ou 1,4%, para 2,242 dólares por libra-peso. O café robusta de setembro (RC2!) caiu 0,8%, para 4.058 dólares por tonelada. O açúcar bruto de outubro (SB1!) teve variação negativa de 0,08 centavo, ou 0,4%, para 20,53 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o açúcar branco de agosto (SF1!) caiu 1,5%, para 575,50 dólares por tonelada.
