PagBank reporta aumento de 33% no lucro líquido recorrente no primeiro trimestre, superando expectativas e destacando investimento em marketing e pessoal. Confira os detalhes.
O PagBank (PAGS) apresentou resultados financeiros robustos no primeiro trimestre, reportando um crescimento de 33% no lucro líquido recorrente em comparação com o mesmo período do ano anterior. A companhia registrou um lucro líquido recorrente de 522 milhões de reais no trimestre encerrado em março, superando a expectativa média dos analistas de 475,2 milhões de reais, conforme dados da LSEG.
A receita líquida do PagBank também surpreendeu positivamente, subindo 15% para 4,3 bilhões de reais, ultrapassando as estimativas de 4 bilhões de reais. Este desempenho foi impulsionado por um aumento de 27% no volume total processado (TPV).
Investimentos em Marketing e Pessoal
Alexandre Magnani, presidente-executivo do PagBank, destacou que o crescimento no TPV foi parcialmente devido a uma série de novas contratações nos últimos trimestres para fortalecer a equipe de vendas, juntamente com um aumento significativo nas despesas de marketing. Segundo o diretor financeiro Artur Schunck, embora esses investimentos elevem as despesas operacionais, o retorno em volume de transações compensa amplamente.
No primeiro trimestre, as despesas operacionais, que incluem gastos com pessoal, marketing e publicidade, aumentaram quase 21%.
Desempenho no Setor de Serviços Financeiros
No segmento de serviços financeiros, a carteira de crédito do PagBank somava 2,7 bilhões de reais no final de março, um valor estável em comparação com o ano anterior, mas aproximadamente 8% maior em relação a dezembro. A empresa planeja retomar gradualmente a oferta de linhas de crédito sem garantia no segundo semestre, após ter interrompido essas linhas para focar em produtos com garantia, como empréstimos consignados.
Queda na Inadimplência
Outro destaque positivo foi a queda significativa no índice de inadimplência do PagBank, que reduziu para 4,5%, comparado a 17,9% no ano anterior e 7,5% no quarto trimestre do ano passado. Esta melhora indica uma gestão eficaz do risco de crédito, reforçando a confiança dos investidores e clientes na solidez financeira da empresa.