Veja como fecharam os mercados nesta terça-feira: Ibovespa quase estável, Wall Street em alta com tecnologia, Europa em queda, e preços de petróleo e commodities agrícolas variando.
Resumo do Fechamento dos Mercados (2 de julho de 2024)
Os mercados financeiros globais encerraram esta terça-feira com desempenhos variados, refletindo as tensões econômicas e políticas em diferentes regiões. No Brasil, o Ibovespa apresentou leve alta, enquanto Wall Street fechou em alta impulsionada por grandes ações de tecnologia. Na Europa, as ações caíram devido a incertezas eleitorais e preocupações com a inflação.
Bovespa: Leve Alta com Apoio de Wall Street
O índice Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, registrou um ligeiro aumento de 0,06%, encerrando o dia a 124.787,08 pontos. O volume financeiro movimentado foi de R$ 20 bilhões. Este desempenho foi apoiado pelos ganhos em Wall Street e pela queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. No entanto, as preocupações com a política fiscal e monetária no Brasil continuaram a impactar negativamente o sentimento dos investidores.
Dólar: Alta com Expectativa de Intervenção do Banco Central
O dólar comercial avançou 0,22%, fechando a R$ 5,6665. Durante o dia, a moeda norte-americana chegou a ultrapassar os R$ 5,70, mas desacelerou após rumores de que o Banco Central poderia intervir no mercado cambial. Este é o maior fechamento da moeda desde janeiro de 2022, acumulando alta de 16,8% em 2024.
Juros Futuros: Queda com Expectativa de Ação do Banco Central
As taxas dos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs) tiveram uma reviravolta, terminando o dia em queda após uma série de altas consecutivas. A queda dos rendimentos dos Treasuries dos EUA e a expectativa de possíveis medidas do Banco Central brasileiro contribuíram para a redução das taxas. Por exemplo, o contrato DI para janeiro de 2025 fechou em 10,775%, uma queda de 0,06 ponto percentual em relação ao ajuste anterior.
Wall Street: Alta com Impulso de Ações de Tecnologia
Os principais índices acionários de Wall Street fecharam em alta, com destaque para os ganhos das ações da Tesla e de outras grandes empresas de tecnologia. O índice Dow Jones subiu 0,41%, fechando a 39.331,85 pontos. O S&P 500 aumentou 0,62%, encerrando em 5.509,01 pontos, enquanto o índice Nasdaq subiu 0,84%, fechando a 18.028,76 pontos. O volume de negociações foi reduzido devido à aproximação do feriado do Dia da Independência nos EUA e à espera pelos dados de criação de empregos fora do setor agrícola.
Europa: Ações Caem com Eleição Francesa e Nervosismo com Juros
As ações europeias fecharam em queda, pressionadas por incertezas eleitorais na França e preocupações com a inflação de serviços na zona do euro. O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,42%, encerrando o dia a 510,91 pontos, próximo ao nível mais baixo em dois meses.
Petróleo: Preços Recuam com Diminuição de Temores sobre Furacão
Os preços do petróleo fecharam em queda após a redução dos temores de interrupções de fornecimento causadas pelo furacão Beryl. O petróleo Brent recuou 0,42%, fechando a US$ 86,24 por barril. Já o petróleo WTI caiu 0,68%, terminando o dia a US$ 82,81 por barril.
Commodities Agrícolas: Desempenhos Mistos
Os contratos futuros de grãos apresentaram variações mistas. O milho subiu 0,75 centavo, fechando a US$ 4,2125 por bushel. O trigo caiu 9,25 centavos, terminando a US$ 5,81 por bushel, enquanto a soja aumentou 2 centavos, encerrando o dia a US$ 11,13 por bushel.
Café e Açúcar: Altas Modestas
O café arábica teve alta de 1,1%, fechando a US$ 2,273 por libra-peso. O café robusta de setembro subiu 0,6%, fechando a US$ 4.092 por tonelada. No mercado de açúcar, o contrato outubro do açúcar bruto subiu 1,9%, fechando a 20,61 centavos de dólar por libra-peso, atingindo o preço mais alto desde abril. Já o açúcar branco de agosto caiu 0,3%, fechando a US$ 584,30 por tonelada.