Confira o fechamento dos mercados nesta segunda-feira no Brasil, Estados Unidos e Europa, além das movimentações nas cotações de petróleo e commodities agrícolas.
Nesta segunda-feira, os mercados financeiros globais apresentaram movimentações significativas, refletindo eventos políticos e econômicos importantes. No Brasil, o Ibovespa continuou seu rali, impulsionado por exportadoras e Wall Street. Nos Estados Unidos, os índices acionários fecharam em alta, enquanto na Europa, as ações caíram devido a atualizações negativas no setor de luxo. Veja a seguir os detalhes de cada mercado.
Mercado Brasileiro
Bovespa
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, fechou em alta pela 11ª sessão consecutiva, apoiado pelo bom desempenho das exportadoras e pela alta nos pregões de Wall Street. O índice encerrou com uma valorização de 0,33%, atingindo 129.320,96 pontos. O volume financeiro do dia somou 15,3 bilhões de reais, destacando o otimismo dos investidores.
Câmbio
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana frente a outras divisas de mercados emergentes e exportadores de commodities. O dólar encerrou o dia cotado a 5,4448 reais na venda, uma alta de 0,26%. Este movimento ocorreu após um atentado contra o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, aumentar as apostas de sua vitória nas próximas eleições, elevando a demanda por dólares.
Juros Futuros
As taxas dos contratos de DI (Depósito Interfinanceiro) fecharam em alta firme, refletindo o aumento dos rendimentos dos Treasuries no exterior. Este aumento foi impulsionado pela expectativa de um retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Veja abaixo as taxas de fechamento dos principais contratos de DI:
| Mês | Ticker | Taxa (% a.a.) | Ajuste anterior (% a.a.) | Variação (p.p.) |
|---|---|---|---|---|
| JAN/25 | DIJF25 | 10,575 | 10,584 | -0,009 |
| JAN/26 | DIJF26 | 11,16 | 11,121 | 0,039 |
| JAN/27 | DIJF27 | 11,43 | 11,329 | 0,101 |
| JAN/28 | DIJF28 | 11,63 | 11,507 | 0,123 |
| JAN/29 | DIJF29 | 11,77 | 11,638 | 0,132 |
| JAN/31 | DIJF31 | 11,87 | 11,739 | 0,131 |
| JAN/33 | DIJF33 | 11,89 | 11,753 | 0,137 |
Mercado Americano
Wall Street
Os mercados acionários nos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados pelas expectativas de um segundo mandato de Donald Trump após uma tentativa de assassinato fracassada. O Dow Jones subiu 0,53%, fechando a 40.211,72 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,28%, para 5.631,22 pontos, enquanto o índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,40%, encerrando a 18.472,57 pontos.
Mercado Europeu
Ações Europeias
Na Europa, as ações fecharam em queda, pressionadas por atualizações negativas de empresas do setor de luxo e serviços públicos. O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou em baixa de 1,02%, a 518,73 pontos, interrompendo uma sequência de três sessões de alta. O sentimento dos investidores foi afetado pela tentativa de assassinato de Donald Trump e suas possíveis implicações políticas.
Commodities
Petróleo
Os preços do petróleo recuaram devido a preocupações com a demanda da China, o maior importador mundial. Os futuros do Brent caíram 0,18 dólar, ou 0,2%, fechando a 84,85 dólares o barril. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA recuou 0,30 dólar, ou 0,4%, encerrando a 81,91 dólares o barril.
Grãos
Na bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros de grãos registraram quedas. O contrato novembro da soja caiu 25,25 centavos, fechando a 10,40 dólares por bushel, o nível mais baixo desde outubro de 2020. O setembro do trigo caiu 18,25 centavos, encerrando a 5,325 dólares por bushel. O dezembro do milho recuou 10,5 centavos, fechando a 4,0425 dólares.
Café
Os contratos futuros do café também registraram queda. O contrato setembro do café robusta caiu 0,7%, fechando a 4.583 dólares por tonelada. O contrato setembro do café arábica recuou 2,7%, encerrando a 2,4215 dólares por libra-peso.
Açúcar
O contrato outubro do açúcar bruto subiu 2,9%, fechando a 19,76 centavos de dólar por libra-peso. O contrato agosto do açúcar branco, que expira na terça-feira, fechou em alta de 4,4%, a 571,60 dólares por tonelada.
