Queda Drástica nas Ações da Petrobras: Investidores Frustrados e Denúncia de Operações Atípicas

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Entenda a desvalorização das ações da Petrobras, após a frustração das expectativas dos investidores e a denúncia de operações atípicas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Saiba mais sobre os resultados financeiros da empresa e os impactos no mercado financeiro.

As ações preferenciais (PETR4) e ordinárias (PETR3) da Petrobras despencaram 10,89% e 11,71%, respectivamente, às 10:17 desta sexta-feira (8), refletindo a frustração dos investidores em relação às expectativas não atendidas.

Embora a estatal não tenha anunciado a distribuição de dividendos extraordinários, autorizou o encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária (AGO) da proposta de distribuição de dividendos equivalentes a R$ 14,2 bilhões, marcada para 25 de abril de 2024.

Em meio a essas notícias desfavoráveis, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) apresentaram uma denúncia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra operações atípicas com as ações da Petrobras no último dia 28 de fevereiro. A denúncia aponta suspeitas de uso de informações privilegiadas e manipulação do mercado, exigindo investigações urgentes.

Os resultados financeiros da Petrobras para o quarto trimestre de 2023 mostram um lucro líquido de R$ 31,0 bilhões, 28,4% inferior ao mesmo período de 2022, porém 16,6% superior ao trimestre anterior. No entanto, em 2023, o lucro anual da estatal foi de R$ 124,6 bilhões, uma queda significativa de 33,8% em relação a 2022.

O EBITDA da Petrobras ficou em R$ 66,8 bilhões, uma queda de 8,5% em doze meses, enquanto a dívida líquida da empresa aumentou para US$ 44,6 bilhões, representando um aumento de 7,70% em relação ao quarto trimestre de 2022. Os investimentos da empresa aumentaram em 23,70% em comparação com o ano anterior.