HASH11 lidera rentabilidade entre ETFs de criptomoedas: diversificação se consolida como chave do sucesso nos investimentos digitais

HASH11 lidera rentabilidade entre ETFs de criptomoedas

O ETF HASH11 registra alta de 95,6% em 12 meses e supera fundos de Bitcoin e Ether na B3. Entenda por que a diversificação e os ETFs se tornaram pilares da nova era dos investimentos em criptomoedas no Brasil.

HASH11: o ETF de criptomoedas mais rentável da B3

Um levantamento recente da B3 revelou que o ETF multi-ativos HASH11, da Hashdex, foi o fundo de índice de criptomoedas mais rentável dos últimos 12 meses, registrando uma valorização de 95,6%. O desempenho coloca o HASH11 à frente de ETFs de ativo único, como os de Bitcoin (QBTC11, BITH11), que tiveram ganhos médios de 92,5% no mesmo período.
Esse resultado reforça uma lição importante do mercado financeiro: a diversificação é uma estratégia eficaz e vencedora quando o assunto é investimento em criptoativos.


A força da diversificação nos investimentos em criptoativos

O HASH11 é atrelado ao Nasdaq Crypto Index (NCI) e foi projetado para refletir o desempenho global do mercado de criptoativos, oferecendo exposição a oito criptomoedas relevantes por capitalização.
Segundo Samir Kerbage, diretor de investimentos da Hashdex, “ETFs baseados em índice tornam o acesso a cripto simples, transparente e eficiente em custos. Eles reduzem a complexidade de gerenciar carteiras, custódia ou reporte tributário, ao mesmo tempo em que entregam a exposição central que os investidores buscam”.

Na prática, isso significa que o investidor consegue participar do crescimento de várias criptomoedas sem precisar comprar cada uma individualmente — uma vantagem tanto em termos de praticidade quanto de segurança.


ETFs: o motor do novo ciclo de alta das criptomoedas

O lançamento dos ETFs de Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) nos Estados Unidos em 2024 foi um divisor de águas para o mercado global.
Esses fundos facilitaram o acesso de investidores institucionais e de varejo às principais criptomoedas, impulsionando uma onda de valorização que levou o Bitcoin a subir mais de 600% desde o fundo do mercado de baixa em 2022, enquanto o Ether acumulou alta de 260% no mesmo período.

Essa expansão também impactou o Brasil, que já vinha na dianteira. Aqui, os ETFs de criptomoedas são negociados desde 2021 — e o HASH11 foi o primeiro ETF de índice cripto do mundo, lançado antes mesmo dos produtos americanos.


Crescimento histórico e consolidação dos ETFs cripto

De acordo com dados da CoinShares, os fundos de índice de criptomoedas atingiram uma máxima histórica de US$ 254 bilhões em ativos sob gestão.
Embora essa cifra ainda represente uma fração da capitalização total do mercado cripto — que saltou de US$ 842 bilhões em 2022 para mais de US$ 4 trilhões em 2025 —, o crescimento mostra a confiança dos investidores na institucionalização dos ativos digitais.

A analista Ana de Mattos, da exchange Ripio, destaca dois vetores principais que impulsionam esse movimento:

“De um lado, temos a adoção de base, que usa cripto para resolver problemas do dia a dia. Do outro, a crescente institucionalização, guiada por Wall Street e por maior clareza regulatória.”


Ranking dos ETFs de criptomoedas mais rentáveis da B3

De acordo com o levantamento da Elos Ayta Consultoria, encomendado pela B3, o HASH11 acumulou ganhos de 95,6% em 12 meses. Na sequência aparecem:

  1. QBTC11, BITH11 e BITI11 (Bitcoin) – valorização média de 92,5%;
  2. CRPT11 (Empiricus Teva Criptomoedas Top 20)86,4%;
  3. ETFs de Ether (QR Asset e Hashdex)86,1% e 84,3%;
  4. WEB3 da Hashdex65%, com foco em tokens de plataformas de contratos inteligentes;
  5. SOLH11 e QSOL11 (Solana)61,2% e 60,3%.

O destaque vai para o HASH11, que se consolidou como o ETF mais rentável e o mais diversificado da bolsa brasileira, somando R$ 4,18 bilhões em ativos sob gestão desde seu lançamento em 2021.


A visão de longo prazo e o amadurecimento do mercado

Quando foi lançado, o HASH11 enfrentou ceticismo. Muitos duvidavam que um ETF passivo pudesse ter relevância em um mercado volátil como o das criptomoedas. Três anos depois, o cenário é completamente diferente: os ETFs se tornaram referência de estabilidade, acesso e transparência.

Samir Kerbage resume bem essa evolução:

“Quando novas classes de ativos surgem, os produtos baseados em índices costumam se tornar os blocos fundamentais para alocação de portfólio. À medida que a regulação amadurece e a demanda institucional aumenta, produtos diversificados por índice começam a definir como os investidores se expõem às criptomoedas.”


Expansão internacional: a aposta da Hashdex

A Hashdex, que já lidera o mercado brasileiro, está expandindo suas operações globais.
Após a flexibilização da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a gestora adicionou XRP, Solana (SOL), Cardano (ADA) e Stellar (XLM) à versão americana do fundo, o Hashdex Nasdaq Crypto Index US, ampliando ainda mais a diversificação e o potencial de retorno para investidores internacionais.

Essa estratégia reforça o posicionamento da Hashdex como pioneira na criação de produtos de investimento em cripto que equilibram segurança, transparência e desempenho.


Conclusão: ETFs consolidam a cripto como classe de ativo estratégica

Os números não deixam dúvidas: os ETFs de criptomoedas — especialmente o HASH11 — estão redefinindo a forma como os brasileiros investem nesse mercado.
Com ganhos expressivos, acesso facilitado e estrutura regulatória em amadurecimento, esses fundos de índice se tornaram um pilar da nova economia digital, atraindo tanto investidores iniciantes quanto institucionais.

A trajetória do HASH11 mostra que a diversificação é mais do que uma tendência — é uma estratégia comprovada para quem deseja participar do crescimento do universo cripto com segurança e eficiência.

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